segunda-feira, 12 de abril de 2010

Relacionando Conceitos

Cultura e Identidade: utilizando-se das três definições postadas no blog da matéria, se fizermos uma breve análise nas pessoas pertencenteas a torcidas organizadas e nos jogadores de futebol, me vem algumas perguntas na mente: será que eles se consideram iguais, levando em conta conjunto de crenças e seus costumes? Tanto os pertencentes de grupos rivais quanto do mesmo grupo? Os jogadores, em sua maioria, tem o sentimento de pertencer ao grupo/time que atuam?
Acho que ao mesmo tempo em que é facil generalizar, a grosso modo, é tambem arriscado responder essas questões com generalizações devido o fato de que não existe um padrão nem uma regra. O que podemos dizer numa analise fria é que a grande maioria dos torcedores não se vem num grau de igualdade quando os comparamos com grupos diferentes (rivais), mas quando comparamos com os de mesmo grupo, parece não importar sua cor, credo ou classe social pois parece que todos estão unidos pelo mesmo propósito: incentivar seu time!
Agora, também podemos dizer que os jogadores, quase que e sua totalidade, parece não se importar com identidade com a camisa do clube mas com o salário que o clube lhe paga acontecendo assim uma rotatividade de jogadores impressionante. É bem verdade que muitos também jogam em todos os times considerados rivais mas mesmo assim são respeitados em cada um deles. Mas, com certeza, a identidade não parece ser um motivo de defender o clube.

Outras opniões são aceitas. Comentem...

6 comentários:

  1. Esse fanatismo em torno de um time de futebol não influi apenas na torcida, mas no bolso de quem faz isso acontecer. O que antes era movido por uma paixão, hoje gira muito ao redor de produtos licenciados com a logomarca do clube e desse troca-troca de jogadores que não jogam pelo amor à camisa, mas pelo quanto irão ganhar no fim do mês.
    A adoração por um time é saudável até certo ponto, tornando-se doentia quando uma pessoa é capaz de matar outra por conta disso.
    Uma comparação poderia ser feita entre o fanatismo existente no futebol e em certas religiões. Alguns líderes religiosos fazem mau uso da fé de seus seguidores para gerar lucros pessoais, fazendo com que essas pessoas dêem até o que não tem, percam casa, carro para satisfazer esse pedido, ou melhor, essa ordem, já que esses líderes se dizem pregadores da palavra de Deus, se aproveitando da ingenuidade de seus fiéis. Analogamente temos o fanatismo de torcedores por clubes de futebol, que por vezes deixam de suprir as necessidades de suas famílias para pagar preços absurdos para ir em estádios e comprar produtos de seu clube. O futebol pode ser comparado a uma máquina de dinheiro visto por alguns olhos, mas uma religião ou um lema de vida por outros. Será que isso é saudável?

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  2. Essa questão do preconceito entre torcidas rivais é realmente muito interessante!porém eu não acredito que não exista preconceito dentro das T.O, pois existe sim algumas formas de preconceito , por exemplo se o rapaz vai a um estádio arrumado é chamado de boy..se tem olho claro é alemão...entre outras

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  3. Não devemos fugir do tema que é rivalidade no futebol. Então, não devemos ficar focando só nas T.O. mas também nos jogadores. Nem precisa falar que existem muitos casos de preconceito, bem como ações que não são saudáveis assim como foi levantado pela Gabi. Não só atitudes preconceituosas mas atitudes anti-desportivas como uma cotovelada que arranca o dente do seu companheiro de trabalho (fato esse ocorrido no domingo último em que Dagoberto, jogador do São Paulo, foi atingido por uma "bela" cotovelada de P.H. Ganso, jogador do Santos) sendo que este tipo de atitude pode ser considerada rara nos outros centros de trabalho. Antes de ter estas atitudes, talvez movidos pela rivalidade histórica que envolvem jogos chamados "clássicos", os jogadores deveriam lembrar que são colegas de trabalho e o respeito é mais do que necessário.

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  4. Esqueci de dizer outro fato interessante é que antigamente os jogadores de futebol eram chamados de atletas,ou seja,esportistas,artistas da bola. Hoje, são considerados profissionais o que provavelmente reflete nessa falta de identidade e nesse troca-troca de jogadores e clubes, sem contar atos anti-desportivos que não são nada profissionais!

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  5. O tópico aborda algumas perguntas que certamente as pessoas já se perguntaram. Quanto a identidade, hoje os jogadores jogam por dinheiro e não em defesa de um time, uma bandeira. Fácil perceber isso em grandes atletas: alguém lembra do Robinho quando ainda era do Santos? Inicio de carreira, ainda sem muito capital? Era bicicleta, voleio, chapéu... agora, rico, está apagado.
    Vale ressaltar, que em times da Europa, os jogadores levam a serio o termo identidade: é como um guerra entre times. Se um jogador deixa o clube pra ir a um outro rival, com certeza será mal visto (quase que eternamente) pelo time que outrora jogava. É como uma traição.

    Ótimas perguntas, ótimos comentários!

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  6. Achei legal o comentário do Douglas sobre esses jogadores na Europa que se mudam de clube acabam sendo mal vistos pelo clube em que jogavam antes, não sabia disso.
    Eu acho que esse profissionalismo dos jogadores de hoje não deveria influenciar na paixão deles pelo futebol. Acho que eles devem sim ser considerados profissionais pois ganham a vida com isso, mas cada profissional deve amar o que faz para que seja bom nisso.

    Ah, sou do grupo que vai comentar o blog de vocês amanhã.
    Estou gostando muito mesmo do blog, é muito interessante =).

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